SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA

  • SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA

    Assunto: Saúde  |   Publicado em: 14/03/2022 às 09:57   |   Imprimir

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ALERTA SOBRE CUIDADOS COM A SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA

A Secretaria Municipal de Saúde de Doutor Maurício Cardoso, por intermédio do Setor de Vigilância Epidemiológica, divulga orientações necessárias à síndrome mão-pé-boca. A nota é direcionada a população geral de Doutor Maurício Cardoso, em especial as escolas e pais dos alunos, bem como professores e monitores.
A doença (ou síndrome) mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa, causada por um vírus (Coxsackie A16) que acomete principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, embora possa afetar adultos.
A transmissão é via fecal-oral, respiratória e por contato com as secreções das lesões e objetos contaminados.
Os principais sintomas são, febre e dor de garganta, que podem ser acompanhados de mal-estar e perda de apetite. Após o período de incubação, que dura de três a seis dias, começam a aparecer aftas na região da boca, manchas e bolhas avermelhas. Essas bolhas são muito comuns também ao redor da cavidade bucal, bem como na palma das mãos e nas plantas dos pés, as erupções são muito dolorosas e muitas vezes se expandem para áreas como os cotovelos, joelhos e glúteos.
O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. Por isso, é importante que em caso de suspeita de síndrome mão-pé-boca, os pais das crianças procurem a unidade básica de saúde para receber o diagnóstico e orientações quanto ao tratamento e controle.
Como prevenir
• Afastar a criança acometida das atividades educacionais até o desaparecimento dos sintomas.
• Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);
• Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
• Manter um nível adequado de higienização da casa, das creches e das escolas;
• Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;
• Manter ambientes sempre bem arejados;
• Lavar superfícies, objetos e brinquedos que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes com água e sabão e, depois, desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) ou álcool a 70% com pano seco;

• Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas.
• Incentivar à criança a higienizar as mãos depois de ir ao banheiro;
• Trocar a fralda com luvas e higienizar as mãos após a troca;

Vigilância Epidemiológica de Doutor Maurício Cardoso.